quarta-feira, 13 de junho de 2012

Poeminhas para ajudar

Quem foi que disse que gente grande não tem dúvidas? Eu tenho várias. Uma delas eu resolvi com poesia. Pois é, a poesia não serve só aos corações apaixonados ou para treinar rimas. A poesia transforma o mundo em palavras.
Bom, mas vamos ao que interessa. Uma coisa me encafifava. Afinal quantos tipos de porquês nós temos.E pra fazer a criançada entender todos eles? Nossa língua é bem complicadinha e inventa muita moda. E os porquês são uma dessas modas. Tem hora que é junto, separado, com acento e junto, com acento separado! Aí eu pensei, pensei, rimei e poetei. Um poema para ajudar a quem quer entender os porquês.

Os porquês

Não entendo o porquê,
Do “porquê” ser assim tão inconstante!
Então, na minha cabeça,
Fiz uma combinação deveras interessante.

Quando a dúvida aparece,
E alguma pergunta eu faço
O “porquê” separa as mãos,
Confuso desfaz o laço.

Porém quando a resposta
Na minha cabeça amanhece,
Traço o “porquê” de mãos dadas,
A certeza une, esclarece.

Algumas vezes ele muda,
Em substantivo se transforma
Ganha um ” chapéu” diferente,
Junta as mãos e forte se torna.

Não é só isso amiguinho,
Temos ainda um “porquê”,
Que também usa “chapéu”,
Eu vou explicar pra você.

Quando ele está no final,
Antes de um ponto qualquer,
As mãos ele separa
E um “chapéu” ele quer.

Com essa brincadeira,
De rima bem ensaiada,
Os “porquês” não sairão
Da memória da criançada.


Da minha cabeça eles não saíram mais!

9 comentários:

  1. Que coisa mais linda estas regrinhas que cantam!

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    1. Esses versinhos me ajudaram de verdade! Outras regrinhas virão em breve! :)

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  2. Nossa, eu adorei esses versinhos! Espero que a senhora tenha muito sucesso!

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  3. Adorei aprender em forma de poema , nem sabia que havia tantos "porquês".

    Maria Luíza Morgado dos Santos

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  4. aqui é o Jean, gostei muito do poema. Que tal um poema do fonema "S"?

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  5. Achei bastante interessante o poema, uma forma diferente de aprender sobre os por quê.

    Victor Rodrigues Silva.

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  6. Aqui é o Miguel Bento, muito interessante estes poemas e versos, mas uma dúvida surgiu em minha cabeça: quando o porquê vira substantivo?
    Obrigado!

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  7. Estes poemas esclareceram minha dúvida. Só bastava ler novamente.
    Miguel Bento.

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  8. Talvez esse blog tenha mais poeminhas para ajudar. Exemplos: fonema S, C ou Z. Miguel Bento.

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