Quem foi que disse que gente grande não tem dúvidas? Eu tenho várias. Uma delas eu resolvi com poesia. Pois é, a poesia não serve só aos corações apaixonados ou para treinar rimas. A poesia transforma o mundo em palavras.
Bom, mas vamos ao que interessa. Uma coisa me encafifava. Afinal quantos tipos de porquês nós temos.E pra fazer a criançada entender todos eles? Nossa língua é bem complicadinha e inventa muita moda. E os porquês são uma dessas modas. Tem hora que é junto, separado, com acento e junto, com acento separado! Aí eu pensei, pensei, rimei e poetei. Um poema para ajudar a quem quer entender os porquês.
Os porquês
Não entendo o porquê,
Do “porquê” ser assim tão inconstante!
Então, na minha cabeça,
Fiz uma combinação deveras interessante.
Quando a dúvida aparece,
E alguma pergunta eu faço
O “porquê” separa as mãos,
Confuso desfaz o laço.
Porém quando a resposta
Na minha cabeça amanhece,
Traço o “porquê” de mãos dadas,
A certeza une, esclarece.
Algumas vezes ele muda,
Em substantivo se transforma
Ganha um ” chapéu” diferente,
Junta as mãos e forte se torna.
Não é só isso amiguinho,
Temos ainda um “porquê”,
Que também usa “chapéu”,
Eu vou explicar pra você.
Quando ele está no final,
Antes de um ponto qualquer,
As mãos ele separa
E um “chapéu” ele quer.
Com essa brincadeira,
De rima bem ensaiada,
Os “porquês” não sairão
Da memória da criançada.
Da minha cabeça eles não saíram mais!
Que coisa mais linda estas regrinhas que cantam!
ResponderExcluirEsses versinhos me ajudaram de verdade! Outras regrinhas virão em breve! :)
ExcluirNossa, eu adorei esses versinhos! Espero que a senhora tenha muito sucesso!
ResponderExcluirAdorei aprender em forma de poema , nem sabia que havia tantos "porquês".
ResponderExcluirMaria Luíza Morgado dos Santos
aqui é o Jean, gostei muito do poema. Que tal um poema do fonema "S"?
ResponderExcluirAchei bastante interessante o poema, uma forma diferente de aprender sobre os por quê.
ResponderExcluirVictor Rodrigues Silva.
Aqui é o Miguel Bento, muito interessante estes poemas e versos, mas uma dúvida surgiu em minha cabeça: quando o porquê vira substantivo?
ResponderExcluirObrigado!
Estes poemas esclareceram minha dúvida. Só bastava ler novamente.
ResponderExcluirMiguel Bento.
Talvez esse blog tenha mais poeminhas para ajudar. Exemplos: fonema S, C ou Z. Miguel Bento.
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